quinta-feira, 2 de abril de 2009

Breve Reflexão - amores

Eu nunca entendi a quê as pessoas se referiam quando falavam num amor único. A gente não ama só uma vez, não só uma pessoa. Não quero entrar no mérito dos amores aparentados – pai, mãe, irmãos, vovó, vovô, cachorro, gato e correlatos. Mas amor, Amor mesmo.

É meu ponto é esse: a gente não ama só uma vez, ama quantas puder. Quantas o coração deixar. O mundo é muito grande, não dá pra conceber a idéia de que entre tantos bilhões de pessoas só exista uma que se encaixe no que a gente quer... Pensem bem. A vida é feita de encontros e desencontros, a gente pode amar, odiar, depois amar de novo, é só se permitir. Vive feliz quem ama muito, nesse caso a quantidade fica até paralela com a qualidade. Ame. Ame muito. Ame quem quiser ser amado, deixe-se amar.

Só não espere que as pessoas sejam perfeitas, ninguém é. Todo mundo vai te machucar um dia. E você ainda vai machucar algumas pessoas... mas são ossos do ofício. Não perca a sua existência em busca da pessoa ideal, ela não vai aparecer. Como eu costumo dizer, existem três tipos de pessoas: eu, você, e as outras.

As paixões embelezam a vida, deixam-na mais colorida, em tons de rubros. Bochechas coradas, lábios cansados. O suor te faz bem, junto com a taquicardia. Deixe o termômetro de lado, esqueça a temperatura saudável. Queime de febre!

O amor é um só, mas pode aparecer em muitos rostos... em muitas almas. Cabe a você aproveitar o melhor de cada um.

2 comentários:

  1. e ai que mora o perigo... De saber até onde vai o sentimento e a banalidade.
    :)

    ResponderExcluir
  2. Concordo em genêro, número e grau com seu texto ^_^, mas faço a mesma ressalva do "tal de nascimento" amor e carência são sentimentos diferentes que muitas vezes se confudem levando a banalização do amor.

    ResponderExcluir