Outro dia parei um pouco pra sentir o mundo. E reparem que não digo "analisar", "olhar" ou "refletir sobre"... nada disso me traria conclusões que fizessem algum sentido. O mundo anda estranho, com o rumo que tomou. Não consigo (e nem quero) acompanhar os novos passos.
O mundo de hoje: um lugar onde o romantismo já não é mais praticado, tampouco é considerado uma qualidade. Se hoje, numa roda de amigos, onde o assunto principal (seja a época que for) é sempe o mesmo, mulheres, você conta garbosamente sobre às flores que comprou à sua companheira, ou ainda sobre como tão bravamente resistiu à tentação daquela mulher exacerbamente farta de volúpias, com certeza você vai ser a chacota do dia, do mês ou até mesmo do ano (dependendo do nível de "gostosura" da mulher).
Que me chamem de retrógrado, mas o mundo sem charme não é o que eu desejo. Prefiro viver assim, no meu mundinho só, mas cheio de charmes e devaneios, suspiros e flores com cartões, poesiase acalantadas declarações. Meu mundo, pra mim, é ideal, e eu sei que não vou viver nele sozinho pra sempre, afinal alguém um dia há de ter bom senso!
Vida boa era a dos velhos tempos, onde se achavam com facilidade os malandros, os boêmios, os românticos... aqueles sim, eram bons exemplos.
Às vezes (quase sempre), sinto que nasci na década errada, a nostalgia das épocas que nem vivi me acomede de tempos em tempos. É como disseram uma vez "tenho uma alma muito prolixa e uso pouco as palavras" (C. Lispector), minh'alma tem muito pra falar, tanto que é impossível (e desnecessário) pro corpo acompanhar, é preciso sentir.
Não gosto desse mundo sem charme que a gente sente hoje. Prefiro o meu, e quem quiser me acompanhar, que seja bem-vindo.
Vivre la vie avec charm
O mundo de hoje: um lugar onde o romantismo já não é mais praticado, tampouco é considerado uma qualidade. Se hoje, numa roda de amigos, onde o assunto principal (seja a época que for) é sempe o mesmo, mulheres, você conta garbosamente sobre às flores que comprou à sua companheira, ou ainda sobre como tão bravamente resistiu à tentação daquela mulher exacerbamente farta de volúpias, com certeza você vai ser a chacota do dia, do mês ou até mesmo do ano (dependendo do nível de "gostosura" da mulher).
Que me chamem de retrógrado, mas o mundo sem charme não é o que eu desejo. Prefiro viver assim, no meu mundinho só, mas cheio de charmes e devaneios, suspiros e flores com cartões, poesiase acalantadas declarações. Meu mundo, pra mim, é ideal, e eu sei que não vou viver nele sozinho pra sempre, afinal alguém um dia há de ter bom senso!
Vida boa era a dos velhos tempos, onde se achavam com facilidade os malandros, os boêmios, os românticos... aqueles sim, eram bons exemplos.
Às vezes (quase sempre), sinto que nasci na década errada, a nostalgia das épocas que nem vivi me acomede de tempos em tempos. É como disseram uma vez "tenho uma alma muito prolixa e uso pouco as palavras" (C. Lispector), minh'alma tem muito pra falar, tanto que é impossível (e desnecessário) pro corpo acompanhar, é preciso sentir.
Não gosto desse mundo sem charme que a gente sente hoje. Prefiro o meu, e quem quiser me acompanhar, que seja bem-vindo.
Vivre la vie avec charm
adorei o teu blog, visitarei sempre que puder :D
ResponderExcluirAh gosto da decadas passadas, anos vinte, cinquenta e sessenta, com suas saias rodadas e serenatas ao luar, o mundo era mais romântico, pelo menos o mundo que os filmes que representam esta época pintam, nao sei se é apenas faz de conta, mas se for que seja é tão bom sonhar que outrora os tempos eram mais suaves... vejo muitos com a mesma angustia por tempos idos que eram melhores, mas romantismo ainda existe, o que se esvai é a paciência das pessoas para cultiva-lo, num mundo onde tudo é pra ontem há uma artificialidade que impregna as palavras romanticas e me assusta, flores? sim para mim, para maria, para ana, para todas que encontrar numa balada, poesia? sim, para para maria, para ana, hoje em dia até eu ti amo é cantada de balada, ah bons tempos em que romantismo não era fast food U_U.
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