domingo, 8 de março de 2009

A mulher ideal

Idealistas, hoje em dia, são (somos) uma raça em extinção. Não somente pelo fato de que todo mundo só pensa no seu lado da história, mas também porque ideais não existem. É, era o que eu achava, principalmente quando pensava em como poderia ser a mulher perfeita.

Ah, mas isso era justificável, afinal o meu estereótipo daquele ser perfeito seria uma mulher que deveria – necessariamente – ser agradável, que tivesse palavras doces, certas, corretas e bem colocadas; deveria ser, ainda, amigável, sabendo dividir risadas sempre, mesmo nas situações demasiadamente inesperadas, ou tristes; tinha, obrigatoriamente, que ser alguém que te fizesse sentir bonito, elegante, charmoso ou ainda – e mais importante – especial de algum modo.

Ela deveria ser bonita também, porque a beleza pode não ser primordial, mas com certeza ajuda bastante! Precisaria ser independente, mulheres modernas tem um chamativo irresistível aos olhos de qualquer homem que sabe o que quer.

A mulher ideal tinha que ser um desafio, acima de tudo. Os desafios te prendem, te fazem perder a cabeça, não perder o foco!

E então, qual é o ponto chave disso tudo?

...

Percebi, minha cara, que estereótipos existem para ser derrubados. Fazer descobertas como essa são o grande prazer da vida. E este eu derrubei quando percebi que o desafio não está em achar a mulher que se encaixa nos seus planos. A mulher ideal é aquela que destrói eles todos, te tira o chão e te leva pro céu. A mulher ideal te tira do plano cartesiano, ela te faz voar.

A mulher ideal é aquela que você deixa ser. A mulher ideal pode, até, ser você!

Não é à toa que elas têm o seu próprio dia.

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